top of page

O Que Realmente Importa

Por Eduardo Feldberg - 20/08/2009

 

“Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno” 1 João 5.19

 

 

 

Como disse o apóstolo João, este mundo jaz no Maligno, então o que será que realmente importa num lugar como este? Em outras palavras, vivemos num mundo que está morto nas garras do Diabo. Habitamos num lugar inóspito, que não nos deseja, assim como não desejou nosso Mestre (João 15.18-20), e desta forma, o que será que realmente importa num lugar como este? Como disse Jesus, “não somos deste mundo”, mas ainda assim, “estamos neste mundo” então precisamos vigiar e viver uma vida conforme o desejo de Deus! Como C. S. Lewis disse sabiamente,

 

“Se eu perceber em mim mesmo desejos que nada neste mundo pode satisfazer,

só posso concluir que não fui feito para este lugar”.

 

E realmente não fomos. A Palavra nos diz que somos peregrinos, forasteiros nesta terra, e que na verdade, somos “cidadãos do Céu” (Efésios 2.19; Hebreus 11.13; 1 Pedro 2.11). O próprio Cristo afirmou em Sua oração que “não somos deste mundo” (João 17.16), e pediu a Deus que nos ajude a viver da forma correta nesta incômoda travessia, e se estamos de passagem num lugar que nos odeia, consequentemente estamos num lugar que não nos quer. Como escrevi há algum tempo num artigo, “se este mundo não nos odeia, se não somos considerados perturbadores, e se não somos inconformados com este sistema, há alguma coisa errada!”. (João 15.19; 1 Reis 18.17; Atos 24.5; Romanos 12.2)

 

Estamos em guerra! Não adianta tentar embelezar nossa passagem com os produtos deste mundo. Só podemos embelezar nossa vida nesta terra com aquilo que o Reino de Deus produz, com aquilo que o Rei do Reino produz. Até podemos (e devemos) viver em paz, alegria, prazer, mas o que não podemos é esquecer que estamos vivendo em meio a uma batalha. Uma batalha contra nossa própria vida! Em Tiago 4.4, o apóstolo nos lembra de que “quem quer ser amigo deste mundo se torna inimigo de Deus” e aqui não há acordo. Não há parceria com este mundo. Não somos dele, e não levaremos nada dele quando subirmos. Se formos verdadeiros cristãos, seremos perseguidos, atribulados, perturbados, alguns em intensidade maior, outros em escala menor, e ao mesmo tempo causaremos estas reações no mundo em que vivemos. Não que devamos buscar essa perseguição, mas ao que disse Jesus, parece que isso será inevitável! (João 15.20; 17.14) Há um tempo, escrevi uma frase aparentemente insignificante, se lida rapidamente e sem reflexão:

 

“Nos filmes, os extraterrestres só são perseguidos quando são identificados.”

 

 

Você já assistiu àqueles filmes em que extraterrestres andam entre os seres terrestres “à paisana”, e ninguém os percebe? De repente, as pessoas descobrem que aquele ser é um ET e então passam a persegui-lo? Vi nesta imagem a realidade dos cristãos. Se você é um cristão-secreto, que não faz nada que um verdadeiro cristão deveria fazer, mas leva uma vida conformada, acomodada e às vezes medíocre, você habitará este mundo numa boa, mas se você for como Jesus, inevitavelmente será detectado como alguém de “outro mundo”, e enfrentará as perseguições previstas pelo Mestre. (João 15.20) Nós, “ocidentais felizardos”, temos uma concepção dificultada de alguns versículos como este, pois contamos com um ecumenismo constante, e uma muito fácil aceitação social, e isso parece ser muito bom, mas por outro lado, a Bíblia diz que “são bem-aventurados os perseguidos, e os que sofrem por causa d’Ele” (Mateus 5.10, 11). Muitas vezes essa perseguição não nos é comum, pois não há perseguição aqui, mas pode ser também que não haja perseguição por não vivermos de fato como cristãos!

 

 

De qualquer forma, fato é que estamos em guerra! Não viemos aqui para criar uma guerra, mas já nascemos em meio às guerras: Deus X Diabo, Anjos X Demônios, Reino de Deus X Reino das Trevas, Espírito X Carne, Homem X Homem, e numa guerra, quem não tem habilidade, perde; quem não se defende, apanha; quem não mata, morre! Nossa luta não é contra as pessoas desta terra, mas contra o sistema que jaz no maligno. Uma luta contra o Diabo, seus subalternos (principados, potestades, forças espirituais), e suas artimanhas, que sempre têm apenas três objetivos: Matar, roubar e destruir! (João 10.10)¹.

 

Se estamos de passagem num campo de batalha, precisamos ser bons soldados, saber atacar e se defender bem, senão, perderemos! Você se lembra dos filmes de guerra hollywoodianos?  Imagine-se como um Maximus Decimus Meridius (Gladiador), como um Benjamin Martin (O Patriota) ou como o saudoso William Wallace (Coração Valente, meu preferido!). É uma pena que não se invista tanto em filmes épicos baseados nos relatos bíblicos. Imagine-se como Gideão e seus 300 valentes, ou como Davi, correndo em direção a Golias. Ou como o louco Jéu! Ah... Jeú! Enfim... Nesta guerra, ou você é um guerreiro astuto, estrategista, valente e determinado, ou será mais um corpo no campo de batalhas. O mundo quer te consumir. O Diabo quer te derrubar e te destruir, e faz de tudo para te afastar de Deus, e esses ataques são inevitáveis! (1 Pedro 5.8) A derrota é que é evitável!

 

Nesta batalha, precisamos estar preparados a todo tempo, pois mesmo com Deus ao nosso lado, precisamos cumprir algumas ordens do Rei e nos preparar com aquilo que Ele coloca a nossa disposição. Veja o caso de Davi! Venceu lindamente a Golias, mas em outras situações, voltou mancando após a derrota, por não estar da forma que Deus queria. Na passagem de 2 Samuel 11, por exemplo, vemos que os soldados de Davi foram para a guerra, mas o rei não quis lutar. Ficou em casa, andando pelo terraço, e essa omissão resultou não apenas na derrota da guerra, mas também na perda de sua santidade, como vemos nos versículos posteriores. Deus era o seu Deus, mas por Davi não ter feito sua parte – de lutar, acabou perdendo muitos homens e adquiriu para si uma grande maldição familiar. (2 Samuel 12.10)

 

Estamos numa guerra e precisamos nos preparar, pedir ao nosso General o treinamento correto concernente às nossas necessidades para este conflito. Este treinamento, imprescindível para todo bom soldado, consiste num tripé bem sólido:

 

 

  1. SER BOM

  2. ATACAR BEM

  3. DEFENDER BEM

 

 

Se somos soldados num campo de batalha hostil, precisamos SER bons soldados, LUTAR como bons soldados e nos DEFENDER como bons soldados.

 

 

SER: Um soldado precisa ter um bom caráter, coragem, paciência, fidelidade, ousadia, força, garra, etc. Características próprias com relação ao seu caráter e personalidade.

 

ATACAR: Um soldado precisa ter boas armas para a luta. Não as armas alheias, mas as que se adaptem às próprias necessidades e habilidades.

 

DEFENDER: Um soldado pode ter um bom caráter, boas armas, mas precisa também de um bom escudo para se defender dos ataques inimigos.

 

 

Na Palavra, encontramos o treinamento de Deus para estas três bases: Orientações sobre o aperfeiçoamento do caráter, disposição de armas para o ataque e disponibilização de instrumentos de defesa. O problema é que muitas vezes fechamos nossos olhos para a realidade da luta que está travada e permitimos que a ilusão, indolência e indiferença nos engodem, acomodando-nos a uma vida fútil e consequentemente derrotada, abrindo mão destas dádivas do Senhor.

 

 

Para SERMOS bons soldados, temos O FRUTO DO ESPÍRITO!

Para sermos bons ATACANTES, temos os DONS DO ESPÍRITO!

Para sermos bons DEFENSORES, temos a ARMADURA DE DEUS!

 

 

Estiveram sempre ali, na Palavra, mas poucos se importam por isso. Neste mundo caótico e decaído, muitas vezes reivindicamos do Senhor uma boa “carruagem 3.0”, um bom “castelo com cinco suítes”, “moedas e mais moedas” e diversos outros presentes, ofuscando aos nossos próprios olhos o brilho daquilo que realmente importa. O erro não está nos pedidos, mas na falta de prioridades. Deve ser chato para Deus nos ver apanhando, engatinhando, caindo nas armadilhas do inimigo, mas sempre pedindo futilidades, enquanto o essencial e urgente não atrai nem enche nossos corações e orações. Nossos olhos nos enganam, fazendo-nos desejar o que é menos importante. O que importa apenas para o nosso prazer. Como diria Saint-Exupéry, “o essencial é invisível para os olhos”, agora, se o coração do homem já é enganoso (Jeremias 17.9), imagine nossos olhos!

 

Imagine um pai querendo vestir um filho pequeno, alimentá-lo, enriquecer seu conhecimento, abrir sua visão para o que realmente importa, mas o filho só quer saber de “Playstation II”, enquanto anda pelas ruas inocente, desprotegido, pobre, cego e nu. Penso que é assim que Deus nos vê, quando pensamos e pedimos bens para nosso próprio deleite, ao invés de pedirmos utilidades para nosso verdadeiro propósito nesta terra: Vencer!

 

Diariamente pedimos a Deus que não nos deixe cair em tentação, mas como em todas, ou na maioria de nossas orações, há um ato passivo e ativo. (Tiago 2.17). Uma das nossas partes neste pedido é pôr em prática o que Deus quer nos dar, mas não... Queremos que Deus faça a parte d’Ele, mas amiúde não fazemos a nossa. Deus coloca à nossa disposição tudo o que precisamos para vencer, mas ás vezes não fazemos muita questão disso.

 

Se quisermos viver uma vida que agrada ao Pai, precisamos viver uma vida igual a do Filho, Jesus Cristo, nosso único referencial humano de perfeição. Ele foi o único perfeito, santo, totalmente justo, e viveu entre nós, no mundo que já jazia no Maligno. Jesus tinha um caráter irrepreensível, lutava contra o inimigo com destreza, e se defendia com maestria. Ele se importava com aquilo que realmente importava: Agradar a Deus e sair vitorioso em Sua passagem pela terra. Ele tinha um objetivo, cuja ambiência só visava impedir, mas teve êxito e subiu ao céu vencedor. Ele buscava o Reino de Deus. Quanto ao resto, Deus O supria. (Mateus 6.33) A Palavra nos diz em Romanos 8.29 que “... fomos predestinados a sermos como Jesus...”, então, mãos a obra!

 

 

 

 

O QUE PRECISAMOS

 

 

Se quisermos vencer este mundo, e torná-lo indigno de nossas pegadas (Hebreus 11.38), precisamos ser como Jesus, o modelo perfeito, com caráter perfeito, um senso de justiça, ética e moral inacusáveis, uma conduta imaculada. Jesus tinha a noção de que, estando aqui, enfrentaria oposições e teria que lutar contra elas, além de se defender das tentativas inimigas de frustrar Seus planos, como no nosso caso, portanto, Ele será nosso modelo! Passou por tudo o que passamos e venceu! (Hebreus 4.15)

 

 

1) PRECISAMOS SER COMO ELE!

 

Jesus é o exemplo perfeito de caráter, atitudes, ações, pensamentos, falas. O referencial para qualquer pessoa que quer ser aprovada por Deus em todos os seus feitos. Precisamos ser como Ele, e para tanto, precisamos nos encher do Espírito Santo como Ele. Ore a Deus para que Ele te encha com Seu Espírito, de forma que Seu Fruto transborde em sua vida. (Gálatas 5.22) O Fruto do Espírito é na verdade múltiplo, e gerará em você:

 

 

  • AMOR

  • ALEGRIA

  • PAZ

  • PACIÊNCIA

  • DELICADEZA

  • BONDADE

  • FIDELIDADE

  • MANSIDÃO

  • DOMÍNIO PRÓPRIO

 

 

Busque estas qualidades. Se esforce em conquistá-las por meio da oração e da comunhão com o Espírito Santo! É Ele quem produzirá isso em você, mas Ele produz em quer os quer! Diferentemente das obras da carne citadas nos versículos 19 a 21, que são manifestações feitas pelo próprio homem, sob a influência do mal, o Fruto do Espírito é algo que nasce, ou seja, se você tem o Espírito Santo dentro de si, isso transbordará naturalmente de você. Ou melhor, espiritualmente! Essas nove manifestações formam um só fruto, ou seja, quando o Espírito Santo é arraigado em nosso coração, produz todas essas nove qualidades.

 

Quantas vezes não perdemos uma batalha por culpa de nossas próprias fraquezas? Somos vencidos pelo pecado e pelas tentações por falta de domínio-próprio, brigamos por falta de paciência, entristecemos outros por falta de amor, somos infiéis com o Senhor, deixamos a falta da paz que excede todo o entendimento encher nossos corações de preocupações e ansiedade, e assim acabamos perdendo muito tempo e muitas lutas espirituais! Precisamos ser bons soldados, tendo o caráter de Jesus. Não adianta sermos ótimos soldados, nos defendermos muito bem, mas sermos pessoas sem caráter, em quem não se pode confiar, de duplo ânimo, inconstante e por aí vai. Precisamos ser bons!

 

 

2) PRECISAMOS LUTAR COMO ELE!

 

Temos que saber lutar e atacar nosso inimigo. Não adianta apenas nos defendermos, mas também precisamos afugentar o inimigo. É ele quem tem que correr! Jesus sabia lutar, e destruía o Inimigo com a Palavra. Com aquilo que Deus garantia a Ele! Precisamos lutar com certeza daquilo que Deus nos garante! João nos diz em 1 João 3.8 que “... Jesus veio para destruir as obras do Diabo”, e como somos Corpo de Cristo, precisamos dar continuidade a essa audaciosa missão, atacando o inimigo, manietando nosso adversário (Marcos 3.27) e arrombando as portas do inferno (Mateus 16.18).

 

Jesus veio para destruir as obras do Diabo, que rouba, seduz, engana, destrói e mata, e para isso, tinha sempre uma palavra de sabedoria, tendo convicção do que podia fazer, e fazendo, operando maravilhas, profetizando, curando e desmascarando o inimigo. Precisamos ter estas habilidades, talentos e dons que o Espírito Santo pode nos dar, e no capítulo 12 de 1 Coríntios encontramos estes Dons do Espírito, que se encontram à nossa disposição. Precisamos pedi-los (v. 31), pois o Espírito Santo nos dará, de acordo com o que Ele achar melhor para nós. Isso é importante. O Espírito nos dará aquilo que achar mais útil e necessário para nós. Cada um de nós tem uma especialidade, digamos assim. Um dom que se identifique mais, conforme seu ministério, personalidade. O Espírito Santo nos concederá aquele(s) que achar mais útil para nós. Você se lembra de Davi e suas armas? (1 Samuel 17.39, 40) Tentaram colocar sobre ele diversas armas, que eram boas, úteis e tudo mais, mas não serviam para Davi. Talvez para outros, sim, mas não para ele, que fez questão de usar uma arma específica, e com ela venceu a batalha.

 

Quantas vezes não perdemos batalhas por não identificarmos o inimigo, não termos fé acerca do que Deus pode realizar ou por vermos o inimigo se insurgir e, sem força ou ideia do que fazer, apelamos a alguém mais “forte na fé”, tomados pelo temor e inexperiência. Algumas vezes não sabemos como orar pelos enfermos, não temos sabedoria para fugir de emboscadas, nem conhecimento para engendrar as melhores estratégias. Somos meros espectadores do circo da vida, das palhaçadas do diabo. Se isso acontece, precisamos reverter essa situação! Deus coloca à nossa disposição alguns dons, valiosíssimos, que precisamos em primeiro lugar querer, para depois obter. São eles:

 

 

  • DOM DA SABEDORIA

  • DOM DO CONHECIMENTO

  • DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS

  • DOM DE LÍNGUAS

  • DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS

  • DOM DE PROFECIAS

  • DOM DA FÉ

  • DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS

  • DOM DE CURA

 

 

Com estes dons, o Diabo não terá vez. Será sempre destruído, desmascarado, pois iremos contra ele na força de Deus, com Suas armas e Sua Palavra! Precisamos nos armar e correr para a batalha como Davi (1 Samuel 17.48), Gideão (Juízes 8.11) ou como o louco Jeú! Um dos meus versículos favoritos envolve este tal de Jeú. Um cara simples, mas que botava pânico nos inimigos. Em 2 Reis 9.20, lemos que o inimigo detectou Jeú pelo seu modo de andar. Tremeu dos pés à cabeça, pois o guerreiro que estava vindo num ataque estava correndo como um louco. Imagine a cena! Às vezes os cristãos correm como loucos, mas em direção contrária. Correm do inimigo. Precisamos atacar, e para este ataque, precisamos das armas do Senhor, descritas em 2 Coríntios 10.4, mas quem quer essas armas? Que nós as desejemos, e as busquemos com zelo! (1 Coríntios 12.31)

 

 

3) PRECISAMOS NOS DEFENDER COMO ELE!

 

No campo de batalha, precisamos nos defender. Contra uma flecha vindo em nossa direção, não adianta erguer outra flecha ou ser um soldado de caráter. Precisamos de escudos! Instrumentos que nos garantam segurança contra os ataques das trevas. Jesus também se defendia. Defendia-se com as Palavras do Senhor, contidas nas Escrituras, e devemos copiá-lo. No deserto, com sabedoria, Jesus pôs o diabo para correr com a Palavra (Mateus. 4.3-11), e nesta mesma Palavra, Deus nos mostra como defender-nos destes ataques. Lemos em Efésios 6.10-18 acerca da “Armadura de Deus”, composta por seis peças:

 

 

  • CINTURÃO DA VERDADE

  • COURAÇA DA JUSTIÇA

  • CALÇADO DA PREPARAÇÃO DO EVANGELHO

  • ESCUDO DA FÉ

  • CAPACETE DA SALVAÇÃO

  • ESPADA DO ESPÍRITO

 

 

Mas gosto de aliar a elas outras três:

 

  • VIGIAR

  • ORAR

  • SANGUE DE JESUS

 

Sabemos que nosso melhor escudo é o sangue de Cristo, e os outros dois itens também são descritos nos versículos citados. Cada uma delas é imprescindível. Talvez dos três elementos fundamentais para o soldado, essa parte da “Armadura de Deus” seja a mais complexa, pois aparentemente não é algo tão prático, mas é! Apesar da linguagem espiritualizada, precisamos entender suas partes na prática e nos valer de cada peça dessa redoma!

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

Precisamos buscar estas três bases vitais do bom soldado, e de preferência decorá-las, a fim de especificarmos cada um dos itens em nossas orações. Você pode reparar que, com o acréscimo do “sangue de Cristo” na Armadura, fiz com que cada área seja constituída por nove partes, o que, de certa forma, facilita a decoração dos componentes. Vejamos:

 

 

  • Nove Características do Fruto do Espírito: (1) Amor, (2) Alegria, (3) Paz, (4) Paciência, (5) Delicadeza, (6) Bondade, (7) Fidelidade, (8) Mansidão e (9) Domínio-Próprio.

 

  • Nove Dons do Espírito: (1) Sabedoria, (2) Conhecimento, (3) Línguas, (4) Interpretação de Línguas, (5) Fé, (6) Operação de Maravilhas, (7) Cura, (8) Discernimento e (9) Profecia.

 

  • Nove Partes da Armadura de Deus: (1) Capacete, (2) Cinturão, (3) Calçado, (4) Couraça, (5) Espada, (6) Escudo, (7) Oração, (8) Vigilância e (9) Sangue de Jesus.

 

 

Com essas qualidades e características, ficará muito mais fácil não apenas sobreviver a este mundo, mas vencê-lo com o bem, expandindo o Reino de Deus em cada centímetro desta terra. Talvez um dia eu escreva sobre cada um dos componentes do Fruto, da Armadura e dos Dons, mas por enquanto, meu desejo é o de expressar a importância destas dádivas que o Pai Celestial tanto quer para Seus filhos. Jesus conseguiu vencer este mundo. (João 17.11) Vamos tentar também?

 

 

Recapitulando:

 

 

  1. Vivemos num mundo que jaz no Maligno, e que nos odeia.

  2. Precisamos viver aqui por um tempo, e não podemos sucumbir diante deste mundo;

  3. Para vencer este mundo, precisamos de Jesus. Sem Ele, nada podemos fazer!

  4. Para vencer este mundo, precisamos ser bons soldados, como Jesus Cristo;

  5. Um soldado excelente tem um caráter aprovado, sabe manejar suas armas e se defender!

  6. Para sermos como Jesus, temos o Fruto do Espírito;

  7. Para atacarmos de forma vitoriosa, temos os Dons do Espírito;

  8. Para nos defendermos, temos a Armadura de Deus;

  9. Peça o que realmente importa. O resto, Deus nos dará!

  10. O que realmente importa é ser como Jesus!

  11. Seremos parecidos com Ele quando tivermos o Fruto e os Dons do Espírito e a Armadura de Deus.

 

 

 

Que tomemos nossa espada, olhemos para Cristo e sejamos iluminados e abençoados por Ele!

 

 

 

 

 

Eduardo Feldberg

www.eduardofeldberg.com.br

 

 

 

 

 

¹ Em João 10.10 lemos que o inimigo vem para roubar, matar e destruir. Embora eu tenha convicção de que estes são os objetivos do Diabo, entendo que o versículo em questão não está se referindo unicamente a Ele, mas primordialmente aos falsos pastores, como indica o contexto do capítulo.

bottom of page